domingo, 22 de janeiro de 2012

Guilherme Kroll - O Homem da Revolução

Guilherme Kroll - O Homem da Revolução

SAIU NA MÍDIA IMPRESSA:   JORNAL NA JOGADA


Por Léo Borges
Desde que foi fundada, em 2004, a Liga de Basquete de Cabo Frio (LBCF) cresceu bastante. Além de organizar os campeonatos municipais, a entidade montou equipes que conquistaram títulos, como o Rio Open juvenil, foi duas vezes vice-campeão Estadual para o “todo poderoso” Flamengo, tricampeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e campeão dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s).
Guilherme Kroll – crédito: Raphael Bozeo
Mas neste ano, a Liga passou por dificuldades financeiras e vai aos poucos respirando após a crise enfrentada. Para 2012, muitos projetos e mudanças na condução da administração. Para isso, o presidente Fábio Costa contratou Guilherme Kroll para gerente executivo da Liga.
Formado em educação física, jornalismo e psicologia; e militante no basquete desde que nasceu, já que seu pai fora treinador e jogador, Guilherme Kroll tem bagagem suficiente para o cargo. Trabalhou por mais de 25 anos como técnico, oito anos como superintendente técnico da Federação de Basquetebol do Rio (FBERJ) e vê neste novo desafio a chance de fazer um projeto modelo para o basquete não apenas municipal, mas de âmbito nacional.
Nos últimos cinco anos, Kroll trabalhou no futebol profissional, também como gerente executivo no Macaé Esporte e no Volta Redonda. Demonstrando otimismo, Guilherme Kroll espera revolucionar a Liga. O trabalho já começou.
Na Jogada: Reestruturar a Liga foi fundamental para seu acerto na Liga?
Guilherme Kroll: O basquetebol existe em Cabo Frio e em outros lugares por heroísmo, por conta dos ídolos, como aqui com o Sérgio Macarrão, através de pessoas abnegadas, que se somar todas não dá cinquenta. Não é isso que nós desejamos, queremos que a modalidade seja praticada por 80% de Cabo Frio. O basquete talvez seja de todas as modalidades, a que mais leva há inclusão, pois gera atração em todas as camadas sociais, em todas as faixas etárias, é um tremendo de um instrumento educacional. O basquete tem que ser massificado e utilizado como ferramenta de educação. É lógico que as equipes de alto nível tem que existir, para que se possa ter o espelho, o modelo. O grande interesse que temos é ver o basquete ser algo fundamental dentro da cultura, dentro da sociedade cabofriense.
NJ: Isso é mais uma motivação?
GK: Eu torno a dizer que o basquete para cinqüenta pessoas não tem representatividade. Nem sei dizer se é unido ou desunido, só posso afirmar que não tem representatividade. Temos que fazer basquete para 50 mil pessoas. É esse o basquete que vamos fazer agora. Sempre dividi minha vida profissional em pessoa física e pessoa jurídica. Há cinco anos como pessoa física exerço a função de Gerente de Futebol profissional. Hoje minha cabeça mudou, sou Gerente executivo da Liga de Basquete de Cabo Frio. Eu garanto que enquanto o basquete da cidade não estiver alavancado, mais de mil praticantes, bem forte, eu vou estar aqui. No dia que aqui começar a funcionar, talvez eu parta para outro desafio.
NJ: Ano que vem promete ser de muito trabalho. Quais são suas expectativas para 2012?
GK: Só o fato de eu estar aqui já prova tudo o que eu possa dizer. Eu estou apostando nisso, estou absolutamente encantado com o apoio que a Prefeitura Municipal de Cabo Frio vem dando não só para a Liga de Basquete, mas como para todas as outras. Essas Ligas recebem o apoio exato e que merecem receber. Temos três ginásios de alto nível e mais uma infinidade de quadras cobertas por aí. O apoio está sendo total do órgão público. Agora, as pessoas do esporte têm que entender que praticar esporte dá sede e não pode todo mundo correr para o mesmo bebedouro, que é a Prefeitura. Nós temos que entender que existem 200 bebedouros. Claro que o bebedouro da Prefeitura é legal, mas para aquilo ali ele já está funcionando. Agora nós temos que construir outras fontes para que possamos conseguir recursos de outras formas e fazer de Cabo Frio a capital do esporte.
NJ: Existem quatro projetos para 2012. É o começo da formação de novos atletas?
GK: Com certeza e vou além.  Temos que começar pelo mini basquete, mini vôlei, mini futsal, mini tênis, sempre com regras adaptadas, uniformes adaptados para a criançada toda conseguir aprender os gestos corretos, sem precisar fazer sobrecarga, porque a bola é mais pesada ou o aro está muito alto. Tão importante quanto isso é a criação de outro movimento paralelo que eu batizo de “Ama Basquete”, que é a associação de pais e amigos da modalidade. Se nós formos lançar uma atividade de basquetebol em que a criança pratique terça e quintas-feiras, por exemplo, nós vamos ter uma terceira prática que será no sábado, com a participação dos pais, amigos e vizinhos dessas crianças. Eles vão estar presentes e é isso que nós queremos. Não será apenas jogar bola, mas sim um processo esportivo e educacional, onde todos vão participar, com passeios, atividades culturais, jogos em outras cidades, enfim. Vamos ter atividades semanais sempre envolvendo os responsáveis por essas crianças. Nós  precisamos em todas as modalidades esportivas que elas cresçam de importância, que os pais vejam no esporte a diferença de simplesmente jogar bola.
NJ: A expectativa é grande para o Ama Basquete e o Mini Baquete?
GK: No meio de janeiro já vamos estar com todo o material desmontável, transportável, itinerante. Onde tiver entre dez e cinquenta crianças na faixa de até 13 anos, vamos comparecer gratuitamente, é só nos procurar. Chegamos lá, montamos nossas tabelas, levamos nossas bolas, levamos profissionais graduados e vamos fazendo a degustação, o “workshop” do basquete, criando um gosto pela modalidade. A partir de fevereiro vamos desenvolver turmas e naturalmente vamos ter equipes competitivas, dentro da nossa realidade. Evidentemente que competindo dentro da nossa realidade, não posso criar um exército de estilingue para enfrentar o exército norte-americano com canhões e outras armas. Temos que tomar cuidado para nos incorporarmos em competições com rivais do nosso nível, tem que tenha a mesma treinabilidade que nós. Com isso o gosto vai se perpetuando, se multiplicando e cada vez mais o basquetebol vai ganhando importância na nossa cidade.
NJ: O basquete de Cabo Frio vem fazendo bonito nos últimos anos. O que você acha que o passado pode ajudar nesse recomeço da Liga?
GK: Ajuda muito. Cabo Frio tem história no basquete. Sérgio Macarrão costuma dizer que a cidade tem muita estória no passado e tem uma história que começa em 2004, com a fundação da Liga de Basquete. Macarrão é uma figura que Cabo Frio sempre vai dever muito a ele qualquer conquista, qualquer louro terá que ser creditado ao Macarrão. Cabo Frio conseguiu ser campeão Estadual juvenil, em 2007, conseguiu ser campeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s), neste ano. Agora isso tudo não adianta nada, não traz benefício nenhum se não houver a massificação e o poder público tem o projeto Novo Cidadão e tem tudo para dar certo. Se a modalidade de basquete não está funcionando, tem que funcionar, porque às vezes algumas porquinhas têm que ser apertadas, só isso. A essência existe, as quadras cobertas existem, escolas municipais de alto nível existem, professores capazes de dar boas aulas existem, a Liga existe, a prefeitura dá um suporte financeiro extremamente satisfatório para a massificação do esporte. Esse dinheiro não pode ser desviado para se formar equipes competitivas, esse dinheiro tem que ser aplicado justamente no aumento da comunidade basqueteira, tem que ser aplicado na formação e iniciação dos novos atletas, na difusão da modalidade na cidade. Naturalmente os patrocínios privados acontecerão e as equipes competitivas vão colher os resultados verdadeiros. Tendo massificação, tem público. Tendo público, tem arrecadação, bilheteria e patrocínio. Você simplesmente ter o resultado com o ginásio vazio é uma vitória extremamente efêmera. Fomos campeões brasileiros em agosto e até hoje estou esperando por um jantar, uma moção de aplausos, ou qualquer outra coisa. A pirâmide não pode estar de cabeça pra baixo. Não podemos iniciar o nosso investimento pela competição e sim pela estruturação da Liga, pela massificação da modalidade, pela inserção do basquete na sociedade cabofriense e aí o esporte de competição surge naturalmente.
NJ: Você já disse que não fará time adulto com a verba pública, apenas com patrocínio da iniciativa privada. Acredita que vai conseguir patrocínio e que teremos time adulto em 2012?
GK: Não tenho como mensurar o tempo. O projeto existe e a Liga de Basquete assume que teve um início errado no passado, onde ela começou estruturando uma equipe profissional, não conseguiu patrocínio e vários atletas saíram de Cabo Frio com direito a receber alguma coisa, alguma ajuda de custo. Então, no mês de março, vamos programar um grande evento de promoção do basquete adulto masculino, sendo que a verba arrecadada será uma parte para sanear as dívidas assumidas pela presidência da Liga. Aqueles atletas que ainda tem a receber as ajudas de custo da Liga podem ficar certos que receberão. Não contrataremos em hipótese nenhuma um novo atleta sem pagar primeiro aqueles que jogaram aqui e não receberam na totalidade aquilo que tem que receber. Mas eu tenho a impressão que temos condições de fazer um grande evento para zerar a dívida da Liga e dar o “Start” para o novo time de basquete adulto de Cabo Frio.
NJ: Existe algum plano para usar o Macarrão no basquete de Cabo Frio, seja com sua imagem ou em outra função?
GK: O Sérgio Macarrão antes de mais nada é uma referência, inclusive pessoal pra mim. Você fazer qualquer projeto em Cabo Frio sem considerar o Macarrão seria crime lesa a pátria. É claro que não vou inseri-lo em um projetinho pequeno, tenho que ter um projeto do tamanho dele. Com certeza absoluta que vamos caminhar pra isso e o Sérgio ainda tem muita coisa para fazer no basquete, não apenas de Cabo Frio, mas também nacionalmente. Macarrão é um ícone do basquete, um dos melhores jogadores de todos os tempos do basquetebol brasileiro, grande entendedor e um dos melhores técnicos desse paí

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Entrevista de Guilherme Kroll no Programa Sidnei Marinho causa grande repercussão em Cabo Frio

O programa de entrevista do Sidnei Marinho, na TV Litoral, em Cabo Frio, tem enorme audiência na Região dos Lagos.
Na segunda-feira passada, o entrevistador recebeu o gerente executivo da Liga de Basquetebol de Cabo Frio, Guilherme Kroll, numa entrevista que provocou enorme repercussão no meio esportivo de Cabo Frio.
A nova proposta de metodologia para a iniciação esportiva, aonde as atividades são itinerantes indo ao encontro de qualquer grupo de crianças já existente; os materiais adaptados para crianças de todos os tamanhos; a criação das AMA-Basquete, entidades gratuitas sem corpo diretivo; a antecipação da eleição do presidente da LBCF, Fábio Costa, totalmente dentro do preceitos legais e morais, viabilizando bons contratos publicitários privados para a temporada 2012, foram apenas alguns dos assuntos que estão causando um enorme interesse na sociedade cabofriense e despertando grande estímulo em apoiar o basquete local.
O importante entrevistador Sidnei Marinho abriu as portas do seu programa
 para o 'revolucionário' Guilherme Kroll

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Guilherme Kroll concede entrevista no Programa Sidnei Marinho, da TV Litoral

Vale a pena assistir ao Programa Sidnei Marinho dessa Segunda na Litoral News. Entrevistas muito legais com a Dr. Juliano Almeida Advogado e Guilherme Kroll Gerente Executivo LBCF.

Litoral News - Canal 11 ou www.redelitoral.tv.br

· · · há 21 horas ·

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Guilherme Kroll: O homem da mudança

Site: www.najogada.com.br

Guilherme Kroll: O homem da mudança

Por Léo Borges
Desde que foi fundada, em 2004, a Liga de Basquete de Cabo Frio (LBCF) cresceu bastante. Além de organizar os campeonatos municipais, a entidade montou equipes que conquistaram títulos, como o Rio Open juvenil, foi duas vezes vice-campeão Estadual para o “todo poderoso” Flamengo, tricampeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e campeão dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s).
Guilherme Kroll – crédito: Raphael Bozeo
Mas neste ano, a Liga passou por dificuldades financeiras e vai aos poucos respirando após a crise enfrentada. Para 2012, muitos projetos e mudanças na condução da administração. Para isso, o presidente Fábio Costa contratou Guilherme Kroll para gerente executivo da Liga.
Formado em educação física, jornalismo e psicologia; e militante no basquete desde que nasceu, já que seu pai fora treinador e jogador, Guilherme Kroll tem bagagem suficiente para o cargo. Trabalhou por mais de 25 anos como técnico, oito anos como superintendente técnico da Federação de Basquetebol do Rio (FBERJ) e vê neste novo desafio a chance de fazer um projeto modelo para o basquete não apenas municipal, mas de âmbito nacional.
Nos últimos cinco anos, Kroll trabalhou no futebol profissional, também como gerente executivo no Macaé Esporte e no Volta Redonda. Demonstrando otimismo, Guilherme Kroll espera revolucionar a Liga. O trabalho já começou.
Na Jogada: Reestruturar a Liga foi fundamental para seu acerto na Liga?
Guilherme Kroll: O basquetebol existe em Cabo Frio e em outros lugares por heroísmo, por conta dos ídolos, como aqui com o Sérgio Macarrão, através de pessoas abnegadas, que se somar todas não dá cinquenta. Não é isso que nós desejamos, queremos que a modalidade seja praticada por 80% de Cabo Frio. O basquete talvez seja de todas as modalidades, a que mais leva há inclusão, pois gera atração em todas as camadas sociais, em todas as faixas etárias, é um tremendo de um instrumento educacional. O basquete tem que ser massificado e utilizado como ferramenta de educação. É lógico que as equipes de alto nível tem que existir, para que se possa ter o espelho, o modelo. O grande interesse que temos é ver o basquete ser algo fundamental dentro da cultura, dentro da sociedade cabofriense.
NJ: Isso é mais uma motivação?
GK: Eu torno a dizer que o basquete para cinqüenta pessoas não tem representatividade. Nem sei dizer se é unido ou desunido, só posso afirmar que não tem representatividade. Temos que fazer basquete para 50 mil pessoas. É esse o basquete que vamos fazer agora. Sempre dividi minha vida profissional em pessoa física e pessoa jurídica. Há cinco anos como pessoa física exerço a função de Gerente de Futebol profissional. Hoje minha cabeça mudou, sou Gerente executivo da Liga de Basquete de Cabo Frio. Eu garanto que enquanto o basquete da cidade não estiver alavancado, mais de mil praticantes, bem forte, eu vou estar aqui. No dia que aqui começar a funcionar, talvez eu parta para outro desafio.
NJ: Ano que vem promete ser de muito trabalho. Quais são suas expectativas para 2012?
GK: Só o fato de eu estar aqui já prova tudo o que eu possa dizer. Eu estou apostando nisso, estou absolutamente encantado com o apoio que a Prefeitura Municipal de Cabo Frio vem dando não só para a Liga de Basquete, mas como para todas as outras. Essas Ligas recebem o apoio exato e que merecem receber. Temos três ginásios de alto nível e mais uma infinidade de quadras cobertas por aí. O apoio está sendo total do órgão público. Agora, as pessoas do esporte têm que entender que praticar esporte dá sede e não pode todo mundo correr para o mesmo bebedouro, que é a Prefeitura. Nós temos que entender que existem 200 bebedouros. Claro que o bebedouro da Prefeitura é legal, mas para aquilo ali ele já está funcionando. Agora nós temos que construir outras fontes para que possamos conseguir recursos de outras formas e fazer de Cabo Frio a capital do esporte.
NJ: Existem quatro projetos para 2012. É o começo da formação de novos atletas?
GK: Com certeza e vou além.  Temos que começar pelo mini basquete, mini vôlei, mini futsal, mini tênis, sempre com regras adaptadas, uniformes adaptados para a criançada toda conseguir aprender os gestos corretos, sem precisar fazer sobrecarga, porque a bola é mais pesada ou o aro está muito alto. Tão importante quanto isso é a criação de outro movimento paralelo que eu batizo de “Ama Basquete”, que é a associação de pais e amigos da modalidade. Se nós formos lançar uma atividade de basquetebol em que a criança pratique terça e quintas-feiras, por exemplo, nós vamos ter uma terceira prática que será no sábado, com a participação dos pais, amigos e vizinhos dessas crianças. Eles vão estar presentes e é isso que nós queremos. Não será apenas jogar bola, mas sim um processo esportivo e educacional, onde todos vão participar, com passeios, atividades culturais, jogos em outras cidades, enfim. Vamos ter atividades semanais sempre envolvendo os responsáveis por essas crianças. Nós  precisamos em todas as modalidades esportivas que elas cresçam de importância, que os pais vejam no esporte a diferença de simplesmente jogar bola.
NJ: A expectativa é grande para o Ama Basquete e o Mini Baquete?
GK: No meio de janeiro já vamos estar com todo o material desmontável, transportável, itinerante. Onde tiver entre dez e cinquenta crianças na faixa de até 13 anos, vamos comparecer gratuitamente, é só nos procurar. Chegamos lá, montamos nossas tabelas, levamos nossas bolas, levamos profissionais graduados e vamos fazendo a degustação, o “workshop” do basquete, criando um gosto pela modalidade. A partir de fevereiro vamos desenvolver turmas e naturalmente vamos ter equipes competitivas, dentro da nossa realidade. Evidentemente que competindo dentro da nossa realidade, não posso criar um exército de estilingue para enfrentar o exército norte-americano com canhões e outras armas. Temos que tomar cuidado para nos incorporarmos em competições com rivais do nosso nível, tem que tenha a mesma treinabilidade que nós. Com isso o gosto vai se perpetuando, se multiplicando e cada vez mais o basquetebol vai ganhando importância na nossa cidade.
NJ: O basquete de Cabo Frio vem fazendo bonito nos últimos anos. O que você acha que o passado pode ajudar nesse recomeço da Liga?
GK: Ajuda muito. Cabo Frio tem história no basquete. Sérgio Macarrão costuma dizer que a cidade tem muita estória no passado e tem uma história que começa em 2004, com a fundação da Liga de Basquete. Macarrão é uma figura que Cabo Frio sempre vai dever muito a ele qualquer conquista, qualquer louro terá que ser creditado ao Macarrão. Cabo Frio conseguiu ser campeão Estadual juvenil, em 2007, conseguiu ser campeão dos Jogos Abertos do Interior (JAI) e dos Jogos Abertos Brasileiros (JAB’s), neste ano. Agora isso tudo não adianta nada, não traz benefício nenhum se não houver a massificação e o poder público tem o projeto Novo Cidadão e tem tudo para dar certo. Se a modalidade de basquete não está funcionando, tem que funcionar, porque às vezes algumas porquinhas têm que ser apertadas, só isso. A essência existe, as quadras cobertas existem, escolas municipais de alto nível existem, professores capazes de dar boas aulas existem, a Liga existe, a prefeitura dá um suporte financeiro extremamente satisfatório para a massificação do esporte. Esse dinheiro não pode ser desviado para se formar equipes competitivas, esse dinheiro tem que ser aplicado justamente no aumento da comunidade basqueteira, tem que ser aplicado na formação e iniciação dos novos atletas, na difusão da modalidade na cidade. Naturalmente os patrocínios privados acontecerão e as equipes competitivas vão colher os resultados verdadeiros. Tendo massificação, tem público. Tendo público, tem arrecadação, bilheteria e patrocínio. Você simplesmente ter o resultado com o ginásio vazio é uma vitória extremamente efêmera. Fomos campeões brasileiros em agosto e até hoje estou esperando por um jantar, uma moção de aplausos, ou qualquer outra coisa. A pirâmide não pode estar de cabeça pra baixo. Não podemos iniciar o nosso investimento pela competição e sim pela estruturação da Liga, pela massificação da modalidade, pela inserção do basquete na sociedade cabofriense e aí o esporte de competição surge naturalmente.
NJ: Você já disse que não fará time adulto com a verba pública, apenas com patrocínio da iniciativa privada. Acredita que vai conseguir patrocínio e que teremos time adulto em 2012?
GK: Não tenho como mensurar o tempo. O projeto existe e a Liga de Basquete assume que teve um início errado no passado, onde ela começou estruturando uma equipe profissional, não conseguiu patrocínio e vários atletas saíram de Cabo Frio com direito a receber alguma coisa, alguma ajuda de custo. Então, no mês de março, vamos programar um grande evento de promoção do basquete adulto masculino, sendo que a verba arrecadada será uma parte para sanear as dívidas assumidas pela presidência da Liga. Aqueles atletas que ainda tem a receber as ajudas de custo da Liga podem ficar certos que receberão. Não contrataremos em hipótese nenhuma um novo atleta sem pagar primeiro aqueles que jogaram aqui e não receberam na totalidade aquilo que tem que receber. Mas eu tenho a impressão que temos condições de fazer um grande evento para zerar a dívida da Liga e dar o “Start” para o novo time de basquete adulto de Cabo Frio.
NJ: Existe algum plano para usar o Macarrão no basquete de Cabo Frio, seja com sua imagem ou em outra função?
GK: O Sérgio Macarrão antes de mais nada é uma referência, inclusive pessoal pra mim. Você fazer qualquer projeto em Cabo Frio sem considerar o Macarrão seria crime lesa a pátria. É claro que não vou inseri-lo em um projetinho pequeno, tenho que ter um projeto do tamanho dele. Com certeza absoluta que vamos caminhar pra isso e o Sérgio ainda tem muita coisa para fazer no basquete, não apenas de Cabo Frio, mas também nacionalmente. Macarrão é um ícone do basquete, um dos melhores jogadores de todos os tempos do basquetebol brasileiro, grande entendedor e um dos melhores técnicos desse país.